H i s t ó r i a 


     A APLJ - Academia Pernambucana de Letras Jurídicas foi fundada às 20h do dia 03 de maio de 1976, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife, por dezesseis maiores juristas do Estado de Pernambuco, à época, todos integrantes da sua primeira Diretoria, presidida pelo eminente e saudoso Professor Torquato de Castro.

     Ao seu lado, os professores Mário Neves Baptista, na 1ª Vice-Presidência, Hilton Guedes Alcoforado, na 2ª Vice-Presidência, Brás de Andrade, na Secretaria Geral, Ernesto Queiroz, na 1ª Secretaria, Rodolfo Araújo, na 2ª Secretaria, Luiz Pandolfi, como 1º Tesoureiro, Rosa e Silva, como 2º Tesoureiro, Pinto Ferreira, Diretor Cultural e Wilson Lustrosa, Diretor de Relações públicas.

     No conselho Fiscal, participaram José Soriano Neto, Mário Pessoa e Antiógenes de Castro Chaves, tendo como suplentes, Aloísio Xavier, Everaldo Luna e José Souto Maior Borges.

     Posteriormente, passaram a integrar o quadro da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas, outros dos maiores expoentes da cultura jurídica pernambucana - a Professora Maria Bernadette Neves Pedrosa e os Professores José Lopes de Oliveira, Nilzardo Carneiro Leão, Lourival Faustino Vilanova, Gabriel de Lucena Cavalcante, Inácio de Barros Melo, Murilo Humberto de Barros Guimarães, Homero Freire, Rui Antunes, Albérico Glasner da Rocha, Antônio de Brito Alves, Adalberto Tabosa de Almeida, José Guedes Correia Gondim Filho, Nilo Pereira e Pe. Aloísio Mosca de Carvalho.

     A partir de 28 de agosto de 1979, a Academia Pernambucana de Letras Jurídicas ficou inativa, retomando seus trabalhos vinte anos depois, mais precisamente, no dia 26 de fevereiro de 1999, sob a presidência do Professor Luiz Pinto Ferreira. Nesse mesmo ano, veio a ter a existência legal, após o seu registro como pessoa jurídica de direito privado. 

     Está agora agasalhada na Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco, até obter a sua sede própria. Ambas podem ser consideradas como templos ecumênicos, buscando o cultivo do direito, a prática da legalidade, o culto da Constituição e o fortalecimento do estado social de direito, como metas ideais a atingir.

     Sendo ainda uma casa científico-jurídico-cultural, mas também de convivência espiritual e humana, que respeita a liberdade de expressão, assegura a livre reflexão e crítica, congrega diferentes pensadores e ideologias, sem perder de vista a dinâmica das mudanças, os grandes temas do nosso tempo, num mundo de rearticulação política, econômica e social.

     Possuindo esta casa patronos e titulares fundadores da mais alta estirpe e com relevantes serviços prestados à sociedade e à causa do Direito em Pernambuco. Enfim, encontram-se, aqui, pessoas comprometidas com o humano, o social e o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e equânime.

Dra. Rosana Grinberg.

 

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